Nossa condição de saúde é, em grande medida, resultado dos nossos hábitos de vida. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade mundial por doenças não-infecciosas e estão associadas a perda importante da qualidade de vida.
A genética tem papel menor se comparada ao comportamento humano na incidência deste tipo de doença. E ainda há o aspecto econômico: gasta-se mais com remédios, exames e consultas cada vez mais frequentes para o acompanhamento e tratamento de doenças crônicas.
Há pilares básicos para promovermos a saúde. Medidas simples e já bem conhecidas, mas que exigem atenção para que tenham efeito benéfico:
- Não fumar: os malefícios do tabagismo vão além do comprometimento cardiovascular; este (mau) hábito está associado a diversas outras doenças, comprometendo os pulmões e gerando diversos tipos de neoplasias (câncer).
- Alimentar-se de forma balanceada: evitando alimentos industrializados, ricos em açúcar, sódio, gorduras nocivas e conservantes, buscando manter uma dieta saudável e equilibrada: verdadeiro arsenal nutritivo para a saúde.
- Manter peso adequado: a obesidade e o sobrepeso estão associados a diversas doenças crônicas, constituem fator de risco de maior gravidade para doenças infecciosas (como a Covid-19) e ainda trazem prejuízos para as articulações.
- Controlar níveis de gordura: o percentual de gordura corporal, quando muito excessivo, traz prejuízos metabólicos que culminam em maior risco cardiovascular. Níveis muito elevados de gordura no sangue estão relacionados a doenças obstrutivas dos vasos sanguíneos.
- Praticar atividade física: os benefícios do exercício físico estão bem estabelecidos e documentados. Praticar exercícios previne e trata uma série de doenças, além de preservar a autonomia do indivíduo, base para sua qualidade de vida.
- Evitar níveis excessivos de açúcar no sangue: este excesso pode acarretar sérias complicações metabólicas, podendo causar a diabetes, uma doença de difícil tratamento e com sérias repercussões em diversos órgãos.
- Controlar a pressão arterial: níveis elevados da pressão arterial, no médio e no longo prazo, têm o potencial de acarretar lesões teciduais que podem comprometer a função de diversos órgãos, além do risco de acidentes vasculares.
Fonte: ESC e AHA – sociedades europeia e americana de Cardiologia