O Caderno de Atenção Primária do Ministério da Saúde define MEDICINA PREVENTIVA como um conjunto de ações e estratégias que têm “impacto na redução da morbidade e mortalidade das pessoas”*. Os diferentes níveis de prevenção também têm como objetivo retardar a progressão de doenças já instaladas e minimizar eventuais complicações futuras nos pacientes. Classicamente, divide-se a MEDICINA PREVENTIVA em 5 níveis, distribuídos em três grandes grupos, segundo Leavell & Clark:

  1. Prevenção primária – engloba ações para promover a saúde e a proteção específica contra determinadas doenças (ex.: imunização, prática de exercícios, boa alimentação etc)
  2. Prevenção secundária – ações para diagnosticar precocemente e para o pronto tratamento (ex.: rastreamento, diagnóstico em estágios subclínicos, encaminhamento para especialistas etc.)
  3. Prevenção terciária – medidas para limitar danos e promover a reabilitação (ex.: prevenir complicações em pacientes diabéticos, reabilitar cardiopatas, tratamento fisioterápico etc.)

O estado de saúde de um indivíduo depende, em grande medida, dos seus hábitos e comportamentos. A adoção de um estilo de vida saudável, pautado principalmente no equilíbrio entre prática de exercícios, bom padrão de sono, alimentação balanceada e manejo adequado das emoções, tende a melhorar a qualidade de vida.

*Morbidade: variável referente aos indivíduos de determinada população que adquirem doenças em certo intervalo de tempo, demostrando o comportamento das enfermidades.  Mortalidade: conjunto de indivíduos que morreram em um intervalo de tempo em determinada população, representando a probabilidade de óbitos nesta comunidade.