São inegáveis os inúmeros benefícios da atividade física para a saúde e o bem estar das pessoas. Entretanto, com o surgimento da pandemia Covid-19, houve uma interrupção abrupta tanto do lazer quanto dos esportes competitivos e profissionais.
Da mesma forma, passada a fase inicial e o retorno progressivo à vida normal, muito se discute sobre como deve ser a liberação para a realização de esportes neste retorno.
Os casos assintomáticos ou aqueles pouco sintomáticos, associados ao grande número de pessoas que não fazem os exames de pesquisa para o coronavirus, dificultam a compreensão dos casos em que há complicações cardíacas ou mesmo morte súbita durante a prática de exercícios.
Por outro lado, aqueles indivíduos que apresentaram quadros com sintomas cardíacos ou mesmo problemas cardiológicos identificados apenas por exames diagnósticos, geram preocupação com relação à melhor forma de orientação pré atividade.
Diversas sociedades médicas, inclusive a Sociedade Brasileira de Cardiologia, publicaram recomendações sobre como avaliar cada caso, já que não é possível padronizar uma rotina que envolva todos os casos encontrados durante e após a pandemia.
O importante é procurar orientação médica que leve em consideração o tempo decorrido da infecção pelo coronavírus, a gravidade da manifestação clínica e o envolvimento cardíaco propriamente dito.